Professores inscritos nos centros de emprego aumentam 26,4% em Agosto
É o segundo maior aumento, depois dos quadros superiores da administração pública registarem uma subida de 44,1%.
No mês passado, 17.862 professores do ensino secundário, superior ou que desempenhavam funções similares inscreveram-se num centro de emprego do país, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Em termos percentuais, os docentes foram os segundos a sofrer mais com o desemprego, tendo registado um aumento de 26,4% em relação a igual período do ano passado, altura em que se inscreveram 14.132, revela o relatório mensal do IEFP.
Face ao mês anterior, o aumento do número de professores inscritos nos centros de emprego foi de 21,4%.
No entanto, esta classe não é excepção, já que o desemprego cresceu "na maioria dos grupos profissionais".
À frente dos docentes, o pessoal dos “quadros superiores da administração pública” viu o número de inscritos nos centros de emprego aumentar 44,1% em termos homólogos e 13,5% face a Julho.
Em Agosto, havia ainda cinco grupos profissionais que representavam mais de metade (51%) dos desempregados inscritos no continente: “Pessoal dos serviços, de proteção e segurança” (85.113); “Trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio” (73.448); “Empregados de escritório” (65.286); “Operários e trabalhadores similares da indústria extrativa e construção civil” (59.299) e “Trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora” (53.607).
Em relação às ofertas de emprego, o IEFP informa que não foram ocupadas 18.239 vagas, o que representa um aumento de 52,6% em relação a Agosto de 2012.
A “administração pública, educação, actividades de saúde e apoio social” voltaram a estar entre as actividades económicas com mais ofertas disponibilizadas no continente. As ofertas recebidas em Agosto corresponderam a 11.539 no país, o que se traduziu num aumento anual de 32,8%.
As colocações efectuadas em Agosto no país totalizaram 7262, correspondentes a aumento de 31,4%, em termos homólogos, mas a uma diminuição de 0,4% face ao mês anterior.