Ludgero Marques: Europarque tem “capacidade para ir muito mais longe”

O antigo presidente da AEP, que assistiu à inauguração do projecto, defende que este deve dar um "salto significativo".

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Ludgero Marques assistiu na primeira fila à inauguração do Europarque NFACTOS / FERNANDO VELUDO

Três anos antes, a associação Europarque surgia com objectivos bem definidos, ou seja, para promover iniciativas com interesse para a actividade económica e industrial, para organizar feiras, congressos, seminários e manifestações de índole cultural.

Ludgero Marques saiu há vários anos da AEP e continua a pensar que o Europarque tem tudo para ser o grande equipamento do Norte do país, sem fazer sombra à Exponor. “O arranque da economia está a verificar-se e o Norte tem de ter uma forma de se apresentar ao país”, refere ao PÚBLICO. O Europarque, com outra pujança e dinâmica, pode ser essa forma.

O antigo presidente da AEP, cujo nome está associado à génese do Europarque, sempre acreditou que o centro de congressos tinha tudo para ser um grande exemplo na região Norte. Não mudou de opinião. “Desejo que o Europarque seja, de facto, um pólo de desenvolvimento fundamental para o Norte do país como um belíssimo e espectacular centro de congressos e exposições. Se a câmara tiver condições para isso, muito bem”, acrescenta, lamentando o afastamento da AEP do processo.

Ludgero Marques defende um “salto significativo”, que o espaço não se centre apenas na vertente empresarial, mas que explore outras potencialidades, como, por exemplo, na área cultural. “Será uma pena que o Europarque não progrida mais do que aquilo que é, as expectativas devem ser maiores. Temos de ser grandes. Acho que é isso que o Europarque deve ser: uma área importante e de grande qualidade”, afirma. 

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