Itália perde a Fiat depois da fusão com a Chrysler

Emblemático fabricante será cotado na bolsa de Nova Iorque e vai pagar impostos no Reino Unido

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Resultados financeiros da Fiat do quarto trimestre abaixo das expectativas ANDREAS SOLARO/AFP

Os planos sobre a fusão, que vai criar o sétimo maior produtor de automóveis do mundo, foram apresentados nesta quarta-feira, quase um mês depois de a Fiat ter oferecido 4,35 mil milhões de dólares pela norte-americana Chrysler.

Os accionistas da dona do fiat 500 que votaram na proposta de concentração vão receber acções especiais como parte de um esquema de fidelização que visa encorajar a propriedade, a longo prazo, de títulos da empresa. Quem ficar com acções da FCA durante, pelo menos, três anos será elegível para receber estes títulos preferenciais.

O centro de decisão do novo grupo sai, assim, de Itália, o seu país de origem, mas a medida não deverá implicar despedimentos, disse a empresa.

A Fiat divulgou os seus resultados financeiros relativos ao quarto trimestre de 2013, que ficaram abaixo das expectativas dos analistas. As receitas antes de juros, impostos e itens extraordinários somaram 931 milhões de euros, mais 5% face ao período homólogo. Quanto a 2014, a Fiat espera um resultado entre 3,6 e 4 mil milhões de euros. Em Outubro de 2012 a previsão era chegar entre 4,7 a 5,2 mil milhões.

 

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