IEFP garante que desempregados não subsidiados terão outras respostas

Acesso prioritário é para os subsidiados, mas isso não significa que os outros desempregados terão “menor atenção”.

Foto
Casais inscritos nos centro de emprego aumentam Laura Haanpaa

Octávio Oliveira acrescenta ainda que “as orientações estão alinhadas com o objectivo de concretizar uma resposta ao nível das medidas activas de emprego relativamente a todas as pessoas inscritas como desempregadas no serviço público de emprego”.

As instruções dadas na semana passada aos responsáveis pelos centros de emprego prevêem que apenas 20 a 25% das vagas para formação devem ser preenchidas por desempregados não subsidiados ou de longa duração. A esmagadora maioria será preenchida por desempregados subsidiados ou a receber rendimento social de inserção.

De acordo com o documento divulgado pelo PÚBLICO, 80% das vagas para os cursos de educação e formação de adultos (EFA) e de formação para a inclusão e 75% das vagas para as formações modulares certificadas passam a destinar-se aos desempregados com prestações sociais.

“Esta orientação de forma alguma permite concluir por uma menor atenção aos desempregados sem direito a qualquer protecção social que terão respostas, para além da própria formação profissional, ao nível de outras medidas activas de emprego”, disse ao PÚBLICO o responsável pelo instituto, numa resposta por escrito.

O presidente do IEFP dá como exemplos os estágios profissionais orientados para os desempregados até 30 anos, os contratos empregos inserção na área do património, os apoios à criação de postos de trabalho como sejam o Estímulo 2013 ou o Apoio à Contratação pelo Reembolso da TSU (taxa social única) para pessoas desempregadas com idade superior a 45 anos.
 

Sugerir correcção
Comentar