O deputado social-democrata, que falava aos jornalistas à margem de um evento da EDP em São Paulo, Brasil, disse que os gestores públicos “deveriam sair pelo próprio pé” e que “deviam ter vergonha na cara”, porque “do ponto de vista da gestão falharam redondamente”, pelo que “o caminho é a porta da rua”.

Luís Campos Ferreira referia-se às notícias de que os gestores responsáveis por perdas potenciais de cerca de 3 mil milhões de euros por terem realizado contratos swap se terão recusado a demitir-se após o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter afirmado publicamente que os afastaria dos cargos.

A 1 de Junho, o chefe do Executivo ressalvou que “o Governo não se pode substituir aos tribunais, mas há outro tipo de responsabilidades que são as gestionárias e essas têm de ser logo assumidas”.

Num discurso na cerimónia de entrega da obra da barragem de Veiguinhas, em Bragança, referiu-se aos “contratos que têm implicações financeiras pesadíssimas para todos os portugueses” e à responsabilidade de quem os aceitou.