Fisco aperta cerco a trabalhadores independentes, comércio e restaurantes

Acções inspectivas de 2015 permitirão ao Estado arrecadar mais 1474 milhões de euros em impostos.

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Ministério Público comunicou ao fisco que os programas têm funcionalidades que podem originar situações de fraude Foto: Ricardo Brito/Arquivo

De acordo com o plano de actividades para o corrente ano, citado pelo jornal, os inspectores estarão atentos aos reembolsos do IVA, aos fluxos de pagamento com cartões de débito e crédito, à identificação de operadores não registados e às operações bancárias suspeitas.

No caso dos trabalhadores independentes, em particular advogados, notários, técnicos e revisores oficiais de contas, a ordem é para cruzar os valores das facturas declaradas em IRS com os montantes registados pelo sistema de facturação electrónica das Finanças.

Na área do comércio a retalho, a AT vai seleccionar para serem inspeccionadas as sociedades com margens de comercialização baixas, divergências de IVA liquidado e dedutível, que apresentem divergências entre os rendimentos declarados e que apresentem sinais exteriores de riqueza.

O arrendamento urbano também está no radar dos inspectores, que estão a cruzar os dados relativos a rendas declaradas por inquilinos nas declarações de IRS dos últimos cinco anos.

Ao longo do ano, o fisco pretende fiscalizar 30 mil contribuintes, com as empresas a serem os principais alvos.

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