Falta de garantias financeiras afasta Efromovich

Oferta de Germán Efromovich para comprar a TAP não passou porque "não foi possível assegurar os meios financeiros" para a recapitalização da empresa, afirmou a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque.

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Raquel Esperança

No briefing do Conselho de Ministros, a governante confirmou que a proposta rondava os 1,5 mil milhões de euros, dos quais 35 milhões entrariam directamente nos cofres públicos. O restante serviria para assumir o passivo, que ronda os mil milhões, e outros 316 para recapitalizar a empresa.

Foi em relação a este montante que surgiram dúvidas por parte do Governo. Efromovich teria de avançar já com uma injecção de 166 milhões e de outros 150 num prazo de 18 meses. 

"A proposta tinha um conjunto de pressupostos de reforço de capital, pagamento do preço e refinanciamento e não foram prestadas garantias que garantissem que o processo seria bem-sucedido. Não estávamos em condições de aceitar a proposta", disse Maria Luís Albuquerque, explicando as razões que levaram o Governo a rejeitar a oferta feita por Efromovich, o único candidato na corrida.
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