Empresários confiam num aumento das exportações no segundo semestre

Grau de confiança na economia portuguesa atinge novo máximo, segundo o barómetro Kaizen.

Foto
Empresários optimista na aceleração das exportações nacionais. DR

O barómetro de Julho, divulgado esta segunda-feira, mostra ainda que, para o segundo semestre, a maioria dos inquiridos antevê que o desempenho das empresas no que toca a controlo de custos, rentabilidade e inovação será igual ou superior ao registado na primeira metade do ano.

Questionado sobre um eventual aumento do IVA, como resposta ao chumbo de três normas do Orçamento de Estado para 2014 por parte do Tribunal Constitucional, 91% dos inquiridos manifestam-se contrários a um novo aumento da taxa.

No universo dos empresários que rejeitaram o aumento do IVA, nove em cada 10 defendem que a alternativa deve passar pela redução da despesa do Estado.

Apenas 7% dos gestores consideram que o aumento do IVA é “a saída possível” para compensar a perda de 750 milhões de euros motivada pelo mais recente chumbo do colectivo de juízes do Palácio Ratton.

Questionados sobre o que será determinante para crescimento das suas empresas, os empresários apontaram como apostas prioritárias, a concretizar no curto prazo, a melhoria de processos (39%), a aposta em novos mercados (28%) e novos produtos (12%).

Elevada é a confiança na evolução da economia portuguesa revelada pelos empresários e gestores. Numa escala de 0 a 20, o grau de confiança atingiu os 12 valores, a performance mais elevada desde Janeiro de 2013, data em que começou a ser medida e em que se situava em terreno negativo (nove valores). Em Julho de 2013, o índice de confiança situava-se nos 10 valores, o que representa uma subida de dois pontos face ao período homólogo.

Realizado trimestralmente, a ultima edição do Barómetro Kaizen foi a primeira realizada após a conclusão do Programa de Assistência Económica e Financeira.

O Barómetro Kaizen, promovido pelo Kaizen Institute, é apurado através de um painel mais de 120 gestores de topo de empresas nacionais, como a Amorim, Galp Energia, Sonae, Volkswagen Autoeuropa, Efacec e Caixa Geral de Depósitos. O inquérito é composto por uma pergunta fixa e três variáveis, todas de resposta fechada, e procura aferir, trimestralmente, as motivações, apreensões e necessidades do tecido empresarial português quanto à economia portuguesa.

O Kaizen Institute é uma multinacional fundada na Suíça, e fornece serviços de consultoria para empresas em todo o mundo e está representado em mais de 35 países.
 

   





Sugerir correcção
Comentar