O termo foi usado pela primeira vez em 2005 e classificado, na altura, como “o dia” das grandes compras online, marcado sempre para a segunda-feira a seguir ao Dia de Acção de Graças. No ano passado, os gastos no comércio electrónico nos Estados Unidos só nesse dia totalizaram 1460 milhões de dólares (1070 milhões de euros), um recorde anual, que representou um crescimento de 17% em relação a 2011, refere a empresa de estudos de mercado comScore.

Os gastos com a subscrição de conteúdos digitais registaram o maior aumento (28%); seguiram-se os produtos de electrónica de consumo (+24%), computadores (+22%) e jogos de vídeo (+18%).

O passado fim-de-semana foi forte para o comércio nos Estados Unidos – estima-se que mais de 141 milhões de americanos tenham feito compras ou planeavam fazê-lo – mas um novo inquérito feito pela Federação Nacional de Retalho revela que mais de 131 milhões de consumidores planeiam, hoje, continuar a comprar, mas online. Cerca de 4,8 milhões vão usar os telemóveis para fazer a transacção, um aumento de 22% em relação ao ano passado.

Outro estudo da Shop.org (o departamento de comércio electrónico da federação do comércio norte-americana) diz que oito em cada dez retalhistas online vão oferecer descontos específicos para a Cyber Monday.

No Reino Unido, prevêem-se visitas recorde aos sites (113 milhões de visitantes), e gastos totais de cerca de 1300 milhões de libras, mais 16% do que o ano passado, avança o Daily Mail. A concretizar-se, será a Cyber Monday mais lucrativa de sempre.

A Amazon no Reino Unido espera um pico de compras às 18 horas: no ano passado foram encomendados mais de 3,5 milhões de produtos neste dia, a uma média de 41 encomendas por segundo.

Por cá, a cadeia de brinquedos Toys R Us está a oferecer um desconto directo de 15% em compras através do site. Também o El Corte Inglés criou promoções específicas para assinalar a data, com preços mais reduzidos em alguns dos seus artigos.