Apple perde lugar de marca mais valiosa do mundo para o Google

Anunciados resultados do ranking anual das 100 marcas mais valiosas do mundo.

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AFP

Desde 2013, as duas marcas trocaram de posição, mas os valores atribuídos pelo ranking a cada uma têm diferenças significativas. A marca da maçã recuou 20% em relação ao ano passado, fixando em 2014 o seu valor em 148 mil milhões de dólares (108 mil milhões de euros). Para a Millward Brown, essa queda é o reflexo da “falta de lançamento de novos produtos dramáticos”. O Google, por sua vez, cresceu 40% no último ano, com um valor actual de 159 mil milhões de dólares (116 mil milhões de euros).<_o3a_p>

Ainda na área da tecnologia, segue-se a IBM e a Microsoft, em terceiro e quarto. A IBM, líder mundial nas marcas B2B (business to business, comércio associado a operações de compra e venda através da Internet), perdeu 4% do seu poder, mas consegue 107,5 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros). A Microsoft fecha o top 4 das marcas de tecnologia, com um valor de 90 mil milhões de dólares (65,5 mil milhões de euros).<_o3a_p>

A liderança da tecnologia no ranking da BrandZ para a Millward Brown confirma o domínio das marcas do sector. Quando analisamos o aumento da percentagem do valor de algumas entre as 100 indicadas pela consultora, é a empresa chinesa Tencent quem registou a maior subida em toda a tabela. A marca de Internet aumentou 97% o seu valor, para 54 mil milhões de dólares (39 mil milhões de euros), o que lhe atribuiu o 14.º lugar na classificação. A marca chinesa ficou acima, por exemplo, do Facebook (21.º lugar), que também subiu a sua cotação em 68% para 36 mil milhões de dólares (26 mil milhões de euros).<_o3a_p>

A Millward Brown destaca as recém-entradas no seu top de marcas como o Twitter, em 2014 na 71.ª posição (14 mil milhões de dólares/10 mil milhões de euros), e do LinkedIn, sete lugares abaixo (12 mil milhões/8,7 mil milhões de euros). Segundo contas da consultora, as marcas de tecnologia representam 29% do total do valor do ranking.<_o3a_p>

O director da Millward Brown, Nick Cooper, argumenta no site da consultora que no caso do Google a inovação dos produtos da marca explicam o primeiro lugar. “O Google foi bastante inovador no ano passado com o Google Glass, investimentos na inteligência artificial e várias parcerias que levam o seu sistema operativo Android a ser incorporado em outros produtos, como os carros. Toda a sua actividade envia um forte sinal aos consumidores sobre o que é o Google e coincide com o desaceleramento da Apple”.

Marcas de retalho e fast-food entre as dez primeiras
Na sua nona edição, o ranking da consultora usa a opinião de potenciais e actuais compradores da marca, juntamente com dados financeiros, para calcular as marcas mais valiosas no mercado mundial em áreas como a tecnologia, retalho, alimentação, logística, automóveis, entre outros. <_o3a_p>

A McDonald’s é a marca de fast-food com melhor cotação no ranking, ocupando o quinto lugar entre 100, com um valor estimado de mais de 85 mil milhões de dólares (62 mil milhões de euros). A Amazon é a marca de retalho com melhor classificação (décimo lugar), depois de ter aumentado o seu valor entre 2013 e 2014 em 41% para 64 mil milhões de dólares (46,7 mil milhões de euros).<_o3a_p>

A Toyota é a marca mais valiosa do mercado automóvel (26.º), a Disney (23.º) lidera no entretenimento, a Louis Vuitton (30.º) é a marca de luxo com mais poder no mercado do sector, no ramo do vestuário destaque para a Nike (34.º) e a Zara (37.º).<_o3a_p>

Quanto aos países de origem das marcas analisadas, houve uma queda entre as economias de rápido crescimento. A China lidera o número de representações, com 11 marcas, a Rússia surge com a Sberbank e a MTS e o continente africano mantém a MTN na lista, a sua única marca.<_o3a_p>

Entre 2013 e 2014, o valor total das 100 marcas no ranking duplicou desde que foi publicado a primeira lista, em 2006. Actualmente, tem um valor de 2,9 milhões de biliões de dólares (2,1 milhões de biliões de euros).<_o3a_p>

“Estamos a ver sinais de que a confiança dos consumidores está a regressar e isso tem sido explorado por marcas fortes”, defende o director global da BrandZ. Segundo Peter Walshe, “estas marcas foram sacudidas com o período e recessão que se seguiu a 2008”. “Marcas fortes pegaram nessa mensagem e pensaram arduamente nos seus consumidores e como serem relevantes para eles”, acrescentou, citado pelo Financial Times.

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