Apenas 11 países mantêm "rating" AAA atribuído pelas três maiores agências
Oito desses países estão na Europa, apenas quatro na zona euro. Da lista, só sete apresentam uma perspectiva "estável" para as três agências de rating que lideram a avaliação do risco da dívida soberana.
Entre os países que têm uma classificação da dívida de triplo A, atribuída pelas três maiores agências mundiais, a Moody’s, Standard & Poor’s e a Fitch, oito estão na Europa e quatro na zona euro.
Entre estes onze países, sete apresentam uma perspectiva “estável” para as três agências de rating que lideram a avaliação do risco da dívida soberana (Suécia, Noruega, Dinamarca, Suiça, Austrália, Canadá e Singapura).<_o3a_p>
Os quatro restantes, (Holanda, Alemanha, Luxemburgo e a Finlândia) acabam de ver o rating da sua dívida apresentar uma perspectiva “negativa” pelo menos por uma das três agências.<_o3a_p>
O Reino Unido é um dos três países que deixaram de pertencer, nos três últimos anos, ao clube dos Estados com melhor rating (triplo A). A dívida da França passou a ser classificada com Aa1 pela Moody’, após Novembro e 2012, com AA+ pela Standard & Poor’s, desde de Janeiro e com AAA pela Fitch.
Já a Áustria tem a notação de AA+ atribuída pela Stand & Poor’se desde Janeiro de 2012 e de triplo A pela Fitch e pela Moody’s, respectivamente, enquanto os Estados Unidos possuem uma classificação do risco da dívida de AA+ pela Standard & Poor’s desde o verão de 2011 e de AAA pela Fitch e Moody’s.<_o3a_p>
Abaixo da notação BBB- ou de Baa3, os países são considerados como menos fiáveis para emprestar dívida soberana, o que significa que a dívida que eles emitem é tida como um investimento especulativo pelo menos por uma daquelas agências de rating.<_o3a_p>
Na zona euro estão Portugal e o Chipre, bem como a Irlanda classificada neste nível pela Moody’s, se bem que as outras duas agências norte-americanas apresentem uma notação para a dívida de BBB+.<_o3a_p>
Por último, a Grécia não parou de ver descer a sua notação da dívida, mas agora a avaliação do seu risco situa-se ao nível de altamente especulativa, segundo a Fitch, CCC, e a Moody’s, C. Para a Standard & Poor’s, depois da reestruturação da dívida grega, a notação está em B-.<_o3a_p>