“Este formato vai aumentar o interesse prestado aos jogos entre selecções europeias”, explicou Gianni Infantino, secretário-geral do organismo que tutela o futebol europeu, durante uma reunião do comité executivo, em Nyon, na Suíça.

Esta competição terá as 54 selecções europeias divididas em quatro ligas (Liga das nações A, B, C e D), criadas em função do nível dos participantes tendo como base os coeficientes da UEFA, com um sistema de promoções e despromoções para os quatro primeiros e os quatro últimos de cada liga.

Estas quatro ligas serão divididas entre si em quatro sub-grupos de três ou quatro equipas que se irão defrontar entre si em duas voltas entre Setembro e Novembro de 2018.

Apenas os quatro vencedores destes subgrupos da Liga das nações A se irão defrontar numa final a quatro em sistema de eliminação directa a partir de Junho de 2019 para tentar conquistar o título desta nova competição. Este princípio será comparável à final a quatro que já existe na Euroliga de basquetebol.

O principal interesse desta nova fórmula de jogos internacionais está na possibilidade de quatro equipas se poderem qualificar directamente para o Euro 2020.

Os quatro primeiros de cada liga (16 equipas no total), com a condição de não estarem entre as 20 equipas que se qualificaram para o Euro através do processo normal de qualificação, serão emparelhados em meias-finais e finais. Os vencedores das quatro finais terão lugar no Euro 2020.

Este sistema irá permitir a uma das 16 selecções pior classificadas da UEFA, como Gibraltar, San Marino ou Andorra, que ficarão na Liga D, de conseguirem chegar ao Euro através de uma qualificação menos complicada.

A qualificação tradicional para o Euro 2020 irá disputar-se em dez datas entre Março e Novembro de 2019. As 54 equipas participantes serão distribuídas em dez grupos de cinco ou seis. Os dois primeiros de cada grupo qualificam-se para a fase final da competição, que irá ter lugar em 13 cidades europeias de diferentes países.