De acordo com o seu vice-presidente Manuel Dias, o Sp. Espinho considera que o jogador “encarnado” Vinhedo não deveria ter servido no ponto decisivo (14-13) do último parcial. O dirigente diz que a própria mesa admitiu esse erro e pede que o jogo seja retomado com 14-14 no quinto e decisivo “set” e com o Espinho a servir.

Para o Benfica, esta final esta fechada e o seu treinador entende que nada poderá impedir os “encarnados” de voltarem a celebrar o título oito anos depois. “Para mim não há dúvidas. O Benfica é campeão nacional com todo o merecimento. Foi dado o 14-13 ao Benfica. O Benfica serviu, ganhou o ponto e é um justo campeão. Quando o Benfica vai servir ninguém viu ninguém a contestar quem estava a servir. No ano passado também perdemos e reconhecemos a superioridade do adversário. Agora têm de fazer o mesmo”, afirmou José Jardim.

Do lado do Sp. Espinho, campeão na época passada, o técnico Hugo Silva diz que o jogo devia ter continuado e que a equipa está disposta a fazer nova viagem a Lisboa. “O árbitro não deu por terminado o encontro. Fiquei à espera que o jogo continuasse. O árbitro achou que não havia condições para continuar. O boletim está assinado com o 15-13, mas está um protesto. Está nas mãos da federação. A federação tem de decidir em tempo urgente.”, observou o técnico.

Este era o jogo decisivo para a atribuição do título depois de uma vitória para cada lado nos dois jogos anteriores. Os “encarnados” entraram melhor, vencendo o primeiro set por 25-20. Os espinhenses venceram os dois parciais seguintes (20-25 e 15-25), mas o Benfica operou nova reviravolta com os dois sets finais (25-22 e 15-13).