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Ronaldo melhorou em Camp Nou o seu recorde e colocou o Real na final

A equipa de José Mourinho venceu em Barcelona (1-3) com dois golos do avançado madeirense e qualificou-se para a final da Taça do Rei, na qual irá defrontar o Atlético de Madrid ou o Sevilha.

Cristiano Ronaldo esteve absolutamente imparável
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Cristiano Ronaldo esteve absolutamente imparável Josep Lago/AFP
Uma noite apagada para Lionel Messi
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Uma noite apagada para Lionel Messi Josep Lago/AFP
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Cristiano Ronaldo foi o centro de todas as atenções Josep Lago/AFP
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Varane marcou o terceiro golo do Real Albert Gea/Reuters
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A desilusão tomou conta dos jogadores do Barcelona após a derrota Quique Garcia/AFP

A partir de Maio, a prova espanhola vai ter novo dono: ou a equipa de José Mourinho ou o Atlético de Madrid ou o Sevilha, que hoje discutem a outra vaga para o jogo do título — os colchoneros visitam o Ramón Sánchez Pizjuán com um golo de vantagem (2-1).

Fábio Coentrão também foi titular e esteve bem, enquanto Pepe, no dia do seu 30.º aniversário, jogou alguns minutos, mas o destaque do duelo foi para o madeirense, que sofreu e converteu um penálti logo aos 13’ — cometido por Gerard Piqué — e aumentou a vantagem aos 57’, garantindo praticamente a passagem à eliminatória seguinte. Mas o Real chegou mesmo ao 0-3 (68’), através de Raphael Varane, que também já tinha marcado na primeira mão e facturou num cabeceamento na sequência de um canto, antes de Jordi Alba apontar o golo de honra dos catalães a um minuto dos 90’

Ronaldo partilhava com Messi — que esteve abaixo do que é habitual, apesar de ter sido protagonista da primeira grande oportunidade do jogo logo aos 2’ — o recorde de jogos consecutivos a marcar de um jogador visitante no grande clássico de Espanha, mas agora já não. O internacional português festejou golos seus pela sexta vez seguida no Camp Nou (com os de ontem, soma oito golos nas últimas seis visitas ao estádio blaugrana). E o Real Madrid também tem motivos para festejar, pois não vencia por uma diferença de dois golos no terreno do rival desde que Zidane e McManaman frustraram os culés nas meias-finais da Liga dos Campeões de 2001-02.

Tal como em Milão, de onde saiu com uma derrota comprometedora para a continuidade na Europa, o Barcelona voltou a não demonstrar o nível revelado na primeira parte da época, que lhe valeu praticamente a conquista do título espanhol. Não conseguiu, na maioria das vezes, entrar como gosta na área do adversário e várias vezes teve de optar por remates de fora da área. O Real sobreviveu ao tal lance inicial de Messi (a bola passou ao lado) e a uma falta infantil de Di María sobre o seu compatriota que esteve a centímetros de ser penálti antes de ganhar vantagem com o castigo máximo. A história do jogo talvez fosse diferente se o árbitro Undiano Mallenco tivesse marcado um penálti por uma carga de Xabi Alonso sobre Pedro quando a desvantagem do Barça ainda era tangencial, mas pode dizer-se que o resultado foi justo.

Messi não esteve longe de empatar através de um livre directo antes do intervalo, mas os visitantes conseguiram muitas vezes ser perigosos no contra-ataque. Fábio Coentrão teve uma oportunidade para fazer o 0-2 no início do segundo tempo, mas foi “apertado” por um adversário e o remate saiu frouxo. Depois de ter tentado várias vezes a sua sorte na primeira metade, Ronaldo bisou numa recarga de pé esquerdo depois de um primeiro remate de Di María, que aproveitou a sua velocidade para trocar as voltas a Puyol. Foi o 12.º golo de Ronaldo contra o Barça ao serviço do Real, o que lhe permitiu separar-se de Hugo Sánchez e Juanito na lista histórica dos merengues em clássicos e igualar Santillana — à sua frente mantêm-se Puskas (14), Gento (14), Raúl (15) e Di Stéfano (18).

Varane, central francês de 19 anos, coroou uma performance espectacular nesta eliminatória com mais um golo, depois de um canto apontado por Özil. O Barça precisava de marcar quatro golos em pouco mais de 20 minutos e só teve força para um: Alba facturou num bom remate, após passe de Iniesta. Sábado há novo clássico, agora no Bernabéu.

Notícia corrigida às 16h27 de quarta-feira, retirando do texto a referência errada ao facto de Cristiano Ronaldo ter marcado em sete jogos seguidos com o Barcelona. 
 

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