Peseiro: “Acredito nos árbitros e nas arbitragens”
O técnico do Sporting de Braga considera que não há favoritos para o encontro deste sábado com o Benfica.
Para o técnico, no jogo de sábado, em Braga, há “50 por cento de hipóteses para cada lado e qualquer das equipas pode vencer”.
José Peseiro elogiou a equipa do Benfica, “competente e com qualidade”, considerando que “tem feito uma excelente Liga”, mas lembrou que o Braga empatou 2-2 na Luz, na primeira volta, e agora “quer vencer”.
“Acho que será um grande jogo, daqueles em que não há a preocupação com factores motivacionais, mas apenas de estratégia e concentração dos jogadores”, disse.
Em caso de vitória, o Braga reduz para sete pontos a distância para os “encarnados” e fica com vantagem no confronto directo, mas o técnico recusou assumir que, se isso acontecer, os minhotos reentram na luta pelo título.
“Quem está a dez pontos, e de duas equipas que são boas, tem é de pensar em reduzir a distância, não vale a pena falar noutra coisa. O Benfica e o FC Porto estão a fazer um excelente campeonato, invencíveis e com apenas dois empates, mas temos mais 15 jogos e temos vontade de reduzir essa diferença”, disse.
Sobre a ausência de Paulo Vinícius, cuja expulsão no jogo com o Vitória de Setúbal, na jornada anterior, motivou fortes críticas do presidente do clube, António Salvador, disse não querer fazer “o discurso do coitadinho: tenho estes jogadores e acredito neles”.
A escolha do setubalense Bruno Esteves para juiz da partida não lhe merece “nenhum comentário” e não teme que a arbitragem seja “tendenciosa”, como classificou António Salvador a de Duarte Gomes diante dos “sadinos”. “Acredito nos árbitros e nas arbitragens, espero que não haja erros nem para o Braga, nem para o Benfica”, disse.
O defesa central Sasso (ex-Beira-Mar), que chegou a Braga a meio da semana, deve ser titular ao lado de Haas, dadas as lesões de Douglão e de Nuno André Coelho e o castigo de Paulo Vinícius, mas Peseiro não quis confirmar esse dado.
O treinador reconheceu ainda que “há dois ou três jogadores” que não estão a 100 por cento, entre os quais Rúben Micael, mas considerou que, “em alta competição, tem que haver uma grande capacidade de sacrifício”.