Mark Cavendish bateu a concorrência ao sprint em Marselha

O "Expresso da Ilha de Man" impôs-se nos últimos metros da quinta etapa. Simon Gerrans manteve a camisola amarela.

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Jeff Pachoud/AFP

Os 228km que separam Cagnes-sur-Mer de Marselha foram praticamente monopolizados por uma fuga que acabou por não ser bem sucedida. Durante quase 220km, houve uma tentativa de deixar o pelotão para trás, desde cedo encabeçada por Arashiro (Europcar), que seria mais tarde acompanhado por Kevin Reza (Europcar), Alexey Lutsenko (Astana) e Thomas de Gendt (Vacansoleil).

A 20km da meta, este quarteto lançava as dúvidas sobre a capacidade de recuperação do pelotão, mas os metros seguintes mostraram que a chegada ia mesmo ser discutida ao sprint pelos grandes favoritos. Com 12km por percorrer, Reza e Lutsenko tentaram isolar-se, apenas para serem alcançados pouco depois.

E nem a queda que acontecera 4km antes comprometeu as aspirações dos sprinters mais fortes. Cavendish, Boasson Hagen (Sky), Peter Sagan (Cannondale) e André Greipel (Lotto-Belisol) chegaram aos últimos metros – precedidos de uma curva que gerou uma queda colectiva instantes depois – em condições de discutir a etapa.

Nesse momento, o contributo de Gert Steegman foi fundamental, com o belga da Omega Pharma Quick Step a abrir caminho para o ataque final de Cavendish. Peter Sagan ainda tentou recuperar, mas já não foi a tempo de conseguir melhor que o terceiro lugar (e o terceiro pódio em etapas neste Tour), atrás de Boasson-Hagen.

O triunfo de Cavendish, que esteve adoentado nos últimos dias, não deu lugar, porém, a um novo camisola amarela. Simon Gerrans (Orica-GreenEdge) segurou a liderança da geral, com o mesmo tempo dos colegas de equipa Daryl Impey e Michael Albasini.
 
 
 

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