Um golo de Jackson bastou para o FC Porto ganhar antes do clássico
Um golo solitário do avançado colombiano foi suficiente para os "dragões" vencerem e igualarem, provisoriamente, o Benfica no comando da Liga.
Apesar de ser a primeira ocasião nesta temporada com um duelo entre FC Porto e Nacional no Porto, este foi o triunfo mais tangencial dos “azuis e brancos”, que desaproveitaram as oportunidades que tiveram para aumentar a vantagem até ao intervalo e depois, já sem James Rodríguez, que saiu lesionado no final da primeira metade, tiveram que viver sempre com a incerteza do resultado, embora o Nacional não tenha conseguido verdadeiras situações de perigo junto da baliza de Helton.
Apesar de algumas ausências, que obrigaram Vítor Pereira a constituir um banco de suplentes com uma média de idades de 21,8 anos e com quatro jogadores com muita presença na equipa B — os avançados Guilherme Dellatorre e Sebá, e dois atletas com mais experiência na equipa principal, Abdoulaye Ba e Kelvin —, o FC Porto, com a excepção de Maicon, há algum tempo afastado por lesão, conseguiu apresentar de início o seu “onze” mais forte. Mas o Nacional, de início, mesmo com menos posse de bola, conseguiu equilibrar o jogo, com Rondon, Mihelic e Candeias a tentarem incomodar a defesa do adversário. Com problemas no seu lote de centrais, Manuel Machado ofereceu a primeira titularidade na Liga ao central Miguel Rodrigues e o jovem de 19 anos, que fez o último capítulo da sua formação na União de Leiria, respondeu positivamente.
Aos 10’, logo depois de João Moutinho ter reclamado uma grande penalidade, valeu ao FC Porto a intromissão de Danilo para Rondon não conseguir fazer melhor. Alguns minutos mais tarde, ninguém do Nacional conseguiu desviar a bola para a baliza portista após uma bola parada. Mas o golo de Jackson Martínez, após um canto cobrado por João Moutinho, aos 24’, mudou a balança do encontro. O jogo deixou de estar equilibrado no marcador e no campo depois do 11.º golo do colombiano na prova — o 10.º tinha sido obtido da mesma forma contra o Moreirense.
O FC Porto apareceu mais facilmente em condições de rematar na área madeirense, o que implicou o surgimento de Vladan como uma das figuras da partida. O guarda-redes fez um mau alívio, que Jackson quase aproveitava para bisar, mas recuperou a tempo de evitar o bis do sul-americano e depois disso ainda defendeu remates de Danilo e James.
Na segunda parte, o montenegrino voltaria a ter trabalho, mas não tanto. A saída de James, que pode estar em risco para a Luz, e a não obtenção do segundo golo (no mesmo lance, aos 77’, os portistas tiveram três oportunidades) não serenaram o FC Porto, que teve de resolver uma série de livres indirectos e cantos do Nacional na última meia hora.