Além do hat-trick, o defesa brasileiro destacou-se pela qualidade de cada um dos três tentos, para os quais não “precisou” de qualquer companheiro: o primeiro foi num lance individual e os restantes dois de livre directo.

Paulo Fonseca mexeu no “11”, por comparação com o anterior jogo em território sul-americano, apostando no guarda-redes Helton, no central Abdoulaye, nos médios Josué e Castro, e nos extremos Kelvin e Licá, fazendo descansar Fabiano, Otamendi, Maicon, Mangala, Fernando, Defour, Iturbe e Varela, todos nas mesmas posições.

O primeiro sinal de perigo aconteceu apenas aos 17 minutos, graças a um desvio do defesa Abdoulaye no coração da área, mas Delgado defendeu com facilidade.

A resposta adversária demorou um pouco mais, graças a um pontapé do avançado Moreno, aos 22 minutos, mas a bola saiu por cima da barra.

Aos 29 minutos, Danilo “desensarilhou” a, até então, bem organizada defesa colombiana, com uma acção solitária que começou no corredor direito e terminou com um remate bem sucedido, desferido desde a meia-lua.

Após o reatamento, Kelvin foi o primeiro a visar com perigo a baliza contrária, que seria, de novo, invadida por Danilo, aos 52 minutos, na sequência de um excelente remate, de livre directo, que fez a bola entrar junto a um dos ângulos.

Tudo ficou mais fácil quando o Millonarios ficou reduzido, pouco depois, a dez elementos, por expulsão de Ramirez, por falta sobre Josué, alegadamente com o cotovelo.

Mas Danilo voltou à “carga” e, aos 72 minutos, da mesma zona, mas para o outro ângulo, “assinou” o seu terceiro golo no jogo.

Antes do final, o colombiano Jackson Martinez apontou no quarto, fazendo um belo “chapéu” ao guardião da equipa adversária.

A partida desta quinta-feira contou para a Taça Euro-americana, que envolve oito equipas sul-americanas e três europeias (Atlético de Madrid e Sevilha, além dos “dragões”), que prossegue com vantagem para os emblemas do “Velho Continente”, que somam três vitórias contra uma.