FC Porto vai a Nápoles com vantagem mínima

Campeões nacionais derrotaram o terceiro da Liga italiana, no que foi o seu primeiro triunfo caseiro nas competições europeias nesta época.

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O FC Porto foi mais forte do que o Nápoles Miguel Riopa/AFP

Com a partida ainda empatada, o árbitro assinalou mal um fora-de-jogo a Carlos Eduardo, num lance em que o brasileiro introduziu a bola na baliza adversária. A passagem aos quartos-de-final da Liga Europa será decidida no San Paolo, onde o Nápoles poderá contar com o apoio do seu público, mas não com o benefício de ter marcado um golo fora.

A jogar em casa, o FC Porto controlou o andamento desde logo, por responsabilidade própria e porque o “deslocado” da Liga dos Campeões que menos o merecia ser — o Nápoles foi afastado apesar de ter obtido 12 pontos — não veio para assumir o jogo, preferindo apostar no contra-ataque e nos passes longos, confiando na qualidade de Higuaín, Callejón e Hamsik.

Jackson Martínez só inaugurou o marcador na segunda metade, porque Pepe Reina evitou o golo do colombiano aos 12’, após um grande cruzamento de Carlos Eduardo. Oito minutos depois, Jackson e Eduardo trocaram de papéis e os “dragões” deveriam ter-se colocado em vantagem, mas o checo Pavel Kralovec aceitou o mau julgamento do seu fiscal-de-linha.

A segunda parte abriu com um grande remate de Fernando e mais uma óptima defesa do guarda-redes espanhol. O Nápoles parecia apostado no 0-0 como visitante, tal como fez com o Swansea, mas no espaço de quatro minutos (53.º ao 56.º) mostrou três vezes como tem potencial para ser muito perigoso. Foram também quatro minutos em que o FC Porto revelou as fragilidades defensivas que têm sido habituais, com Mangala a liderar nos erros. Valeu ao FC Porto Helton, que negou o golo a Higuaín, por duas vezes, e a Albiol.

Os três lances consecutivos poderiam ter enervado o Dragão, mas o 23.º golo de Jackson nesta época foi marcado logo a seguir (57’). O sul-americano facturou de pé esquerdo, após um canto. Até ao final, outro colombiano, Duván Zapata, ameaçou o empate duas vezes, mas o falhanço mais escandaloso foi protagonizado pelos portistas: com Ghilas e Quintero ao barulho, o colombiano (num remate ou num ressalto) atirou a bola ao poste.

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