O triunfo que continua a repetir-se
FC Porto venceu o Vitória de Setúbal pela 24.ª vez consecutiva e regressou às vitórias no campeonato, com uma goleada (4-0).
Pode dizer-se que a exibição do FC Porto não acompanhou o resultado, mas a equipa não teve problemas para dominar e obter a vitória, a 24.ª consecutiva em jogos com o Vitória de Setúbal, no conjunto de todas as competições.
Domingos não tem a vida fácil. O Vitória sofreu sete derrotas nos últimos oito jogos, sete deles na Liga, e está perto dos lugares de descida. Nesta sexta-feira, apesar das mexidas — as entradas de Pedro Queirós, Hélder Cabral, Paulo Tavares e Diego Maurício —, só conseguiu jogar mais perto da área adversária durante um curto período na segunda parte. O problema para os visitantes é que nunca o fizeram com perigo e nessa altura já os locais tinham o jogo quase resolvido.
Do lado do FC Porto, a grande novidade foi a estreia absoluta de Campaña, e logo a titular, como alternativa aos ausentes Casemiro e Rúben Neves. Mas também Quaresma entrou de início na terceira vez que Brahimi — apagado nos últimos jogos — não foi titular.
A equipa de Lopetegui chegou à vantagem depois de 20 minutos sem grandes destaques. O árbitro marcou penálti por um toque de Manú com o braço em Danilo e Quaresma não desperdiçou o castigo máximo (22’). No minuto seguinte, Ricardo Batista evitou que Tello ampliasse a vantagem, mas nada conseguiu fazer aos 26’, quando o espanhol encontrou Jackson à entrada da pequena área. Só depois disso, o V. Setúbal conseguiu rematar pela primeira vez à baliza de Fabiano, numa tentativa fraca de Diego Maurício.
Ao intervalo, os visitantes trocaram Manú por Zequinha, mas quem entrou melhor foram os “dragões”. Numa combinação com Jackson, Óliver falhou o 3-0 (49’). Depois, com o FC Porto descansado na vantagem obtida, veio o melhor período setubalense, mas um cabeceamento do central François defendido sem dificuldade por Fabiano terá sido o melhor que conseguiu (71’).
A entrada de Quintero ajudou o FC Porto a voltar a ter olhos para a baliza, mas foi com Brahimi que os golos apareceram. O argelino marcou aos 88’, em recarga a remate do colombiano, e sofreu falta de Batista na área. Com o guarda-redes expulso e com as substituições esgotadas, coube ao extremo Zequinha tentar defender, sem êxito, o pontapé de Danilo.