“Até meio da primeira parte o jogo esteve equilibrado. O Moutinho começou a sentir-se condicionado e tivemos de prescindir dele ao intervalo. E o Málaga acabou por fazer o primeiro golo antes do intervalo.”

“A segunda parte inicia-se com a expulsão do Defour, e a partir daí o jogo complicou-se. Mesmo assim tentámos chegar à baliza do adversário. A entrada do James e do Atsu são no sentido de termos mais bola. Acreditámos que o James, fresco, nos podia trazer mais alguma coisa. E quisemos explorar a velocidade do Atsu para, mesmo com um jogador a menos, tentar fazer um golo numa transição.”

“É um jogo que nos deixa tristes. Lamentamos a saída [da Liga dos Campeões]. Acredito que os adeptos estejam tristes, mas não há ninguém tão triste neste momento como os jogadores e toda a estrutura.”

“Sabíamos que, num ambiente como este, íamos encontrar um Málaga agressivo. A nossa agressividade foi penalizada constantemente com amarelos, a do Málaga não. Acabámos por pagar a factura, com a expulsão do Defour. E por não podermos ser agressivos como somos. O critério de amostragem dos amarelos foi diferente.”

“Há que dar mérito ao Málaga, que nos pressionou. Procurou fazer o que lhes fizemos no Dragão. Foi um jogo em que as incidências foram sempre contra nós. O desfecho foi este, temos de trabalhar e pensar no campeonato.”

Antunes, jogador do Málaga: “Sabíamos que o FC Porto é uma grande equipa e que vinha para ganhar a eliminatória. Entrámos fortes e tentámos não dar espaços aos jogadores do FC Porto. Fizemos o 1-0 e conseguimos o 2-0 num lance de bola parada. Estamos todos muito contentes.”

“Estivemos concentrados o jogo inteiro. O FC Porto criou poucas oportunidades de golo. Tivemos ocasiões para fechar o encontro.”