Desta vez o empate não serviu ao FC Porto
"Dragões" estiveram a vencer por 2-0, mas permitiram que os vimaranenses chegassem à igualdade. Estão agora a nove pontos do Benfica.
Ao contrário do jogo da Liga Europa de quinta-feira, em Frankfurt, desta vez o empate não serviu ao FC Porto. O encontro fez lembrar, no entanto, a primeira mão dessa eliminatória da segunda prova da UEFA, uma vez que os “dragões” deixaram escapar uma vantagem de dois golos.
A partida tinha começado de feição para a equipa visitante, que chegou à vantagem aos 18’. Ricardo Quaresma concretizou uma grande penalidade assinalada pelo árbitro a castigar uma saída fora de tempo do guarda-redes Douglas aos pés de Carlos Eduardo. Os “azuis e brancos” podiam ter voltado a marcar dois minutos depois, num lance em que Ghilas — titular pela primeira vez na Liga, no lugar de Jackson Martínez — aproveitou a escorregadela de Paulo Oliveira e, descaído sobre a esquerda, rematou à barra.
A partir de então, o jogo entrou numa toada mais dividida, com o primeiro esboço de reacção do Vitória a ser dado por Maazou (22’), com um remate por cima da baliza. Respondeu o FC Porto, quatro minutos depois, com um cabeceamento de Ghilas perto do poste. Do outro lado, o ponta-de-lança do Níger voltou a ameaçar aos 29’, num remate de cabeça que saiu torto.
Na melhor fase do Vitória, que então começava a ameaçar o empate, os portistas voltaram a marcar (41’), por intermédio de Licá, na recarga a um primeiro remate de Ghilas, depois de um bom trabalho no interior da área. Mas vitorianos não desmoralizaram com o segundo golo contrário e, em cima do intervalo, Maazou marcou mesmo, desviando a bola para dentro da baliza na sequência de um pontapé de canto.
A equipa da casa marcou antes do intervalo e voltou a fazê-lo pouco depois do reatamento. Maazou volta a estar no lance, segurando a bola no meio-campo, antes de uma abertura primorosa que desmarcou completamente Marco Matias. Isolado em frente a Helton, o extremo não perdoou (52’), fazendo o empate.
O FC Porto tentou reagir, apostando novamente em colocar mais jogadores no ataque. Mas, mesmo com Varela, Jackson e Quintero, lançados no decorrer do encontro, a acompanharem Ghilas e um desaparecido Quaresma na frente, a formação portuense só conseguiu um remate de Ghilas (68) de ângulo apertado, que saiu muito desviado da baliza.
De resto, foi o Vitória que esteve mais próximo de somar os três pontos no encontro quando, aos 87’, Nii Plange, solto na esquerda, rematou ao poste. Na recarga, Tomané atirou para a baliza onde não estava Helton, mas apareceu o lateral Danilo a desviar a bola em cima da linha e a salvar o 2-2 final.