Cuecas de Neymar envolvidas em polémica com a FIFA

Futebolista mostrou marca da roupa interior que usa nos jogos e a FIFA não gostou do aproveitamento feito pela empresa.

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A imagem da discórdia Ueslei Marcelino / Reuters

Tudo começou quando Neymar foi apanhado pelas objectivas dos fotógrafos a mostrar parte da sua roupa interior, após o jogo entre o Brasil e os Camarões. A marca aproveitou a publicidade gratuita e publicou a imagem no Facebook.

A FIFA exigiu que a imagem fosse retirada, argumentando que esta é propriedade da federação. A marca acabou por fazê-lo, mas utilizou o acontecimento para aumentar as vendas.

Na conta de Instagram, a marca de roupa interior brasileira publicou uma foto de um modelo a usar as cuecas, que mostram a bandeira do Brasil, acompanhada de uma frase que alude a Neymar. A imagem também já foi retirada, mas a missão foi cumprida. Segundo a Folha de São Paulo, a peça – que custa 191 reais (cerca de 63 euros) – esgotou nos dois dias seguintes ao jogo.

A notificação enviada pela FIFA na segunda-feira “pede apenas que a Blue Man não use as imagens dos jogos, que são propriedade da FIFA”, explicou o advogado da empresa ao jornal brasileiro, negando as suspeitas de se tratar de uma acção de marketing de guerrilha.

O artigo 33 da chamada Lei da Copa – um conjunto de normas legais temporariamente em vigor no Brasil relacionadas com a competição – prevê sanções para as empresas que não sendo patrocinadoras oficiais do Mundial organizam acções promocionais relacionadas com o evento.

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