Bruno de Carvalho: "Nunca percebi o medo que há desta Assembleia Geral"
O candidato derrotado das últimas eleições do Sporting critica a demora na marcação da reunião magna sportinguista para discutir a destituição da actual direcção.
Numa conferência de imprensa agendada antes de que tivesse sido público a luz verde para a realização da AG "leonina", conforme fez questão de sublinhar Bruno de Carvalho, o candidato derrotado nas últimas eleições do Sporting contestou a demora que a Mesa da AG em funções levou a apreciar o pedido de realização do conclave. "É um absurdo demorar-se tantos dias a validar as assinaturas", afirmou.
Bruno de Carvalho mostrou-se mesmo indignado com aquilo que definiu como “manobras dilatórias” e cujo objectivo é o de atrasar a marcação da AG. O prazo de 30 não se inicia com a validação da documentação. Mas com a entrega do requerimento.
“Nunca percebi o medo desta AG. Tudo vai decorrer com normalidade. O que interessa é que os sportinguistas sejam ouvidos", declarou Bruno de Carvalho, ao mesmo tempo que avançou com o dia 11 de Janeiro como a data correcta para a realização da AG, apoiado na interpretação do jurista Vítor Oliveira, que o acompanhou na conferência de imprensa.
Sem revelar se será candidato à presidência do clube no caso de existirem eleições antecipadas, Bruno de Carvalho limitou-se a dizer que estará disponível "para fazer parte da solução", assegurando que "o Sporting nunca cairá no caos ou no vazio". "Não há insubstituíveis", acrescentou.
Em relação às tomadas de posição públicas de Jesualdo Ferreira, criticando aqueles que defendem a necessidade de fazer cair a actual direcção, Bruno de Carvalho defendeu uma separação de águas: "A sorte dele é a dos sportinguistas mas, a bem da normalidade, precisamos que o treinador treine e os órgão sociais decidam."