Exibição irrepreensível para fechar primeira volta quase perfeita

Benfica venceu facilmente o Marítimo e mantém seis pontos de avanço sobre FC Porto. Gaitán lesionou-se cedo, mas o seu substituto, Ola John, esteve em grande nível, tal como Salvio, Lima ou Jonas.

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Salvio marcou dois golos no Funchal Gregório Cunha/AFP

Só houve desempenhos positivos no Benfica, mas os homens mais adiantados estiveram um nível acima de todos. Sem precipitações, Lima, Jonas, Salvio e Ola John — com ajuda de Talisca — tomaram muitas vezes a melhor opção e fizeram o sector mais recuado do Marítimo ficar muito mal na fotografia — sempre tão perto, mas tão longe.

O campeão de Inverno terminou a primeira metade da prova numa série de nove triunfos consecutivos e manteve a vantagem para o FC Porto. Além da qualidade ofensiva, os homens de Jorge Jesus repetiram a segurança defensiva e no meio-campo, que tem sido imagem de marca — e para a qual os homens mais avançados também contribuem —, e bloquearam os caminhos aos madeirenses.

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O Marítimo, uma das melhores equipas a jogar em casa na Liga, sofreu neste jogo tantos golos como nos sete anteriores nos Barreiros. Por outro lado, o líder, que nos últimos 11 encontros em todas as competições só sofreu golos em um, conseguiu um dos seus triunfos mais folgados — que nem a lesão logo aos 13’ de Gaitán impediu —, só superado pelos cinco golos sem resposta ao V. Setúbal, na 4.ª jornada.

Foi precisamente o substituto do argentino, Ola John, quem descobriu Salvio, no lance do primeiro golo. O extremo argentino teve uma recepção de classe antes de finalizar. O quarteto ofensivo dos visitantes esteve depois todo envolvido numa jogada que só não deu golo, porque Bauer interceptou o remate de Lima.

O Benfica resolveu o jogo rapidamente na segunda parte. Talisca lançou Ola John e este não falhou perante a saída de Sá (53’).

A defesa local não encontrava solução e, aos 57’, sofreu novo golo de Salvio, desta vez com assistência de Jonas. Com Maazou condenado a corridas inúteis no meio da defesa benfiquista, só depois do 0-3 o Marítimo – que pediu o segundo amarelo para Talisca no fim da primeira parte (o brasileiro viria a ser expulso, mas propositadamente, para não jogar na Taça da Liga) – criou o primeiro lance de perigo e foi apenas num remate de fora da área de Danilo, que Júlio César desviou para a trave. O jogo altruísta dos “encarnados” voltou a evidenciar-se no último golo: Jonas para Salvio e este serviu de bandeja Lima (63’).

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