Um Benfica demolidor em dia de aniversário impõe seis golos ao Estoril
Os campeões nacionais derrotaram facilmente o Estoril e ficam a aguardar pelo resultado do jogo entre o FC Porto e o Sporting.
José Couceiro avisara na véspera que uma das imagens de marca dos “encarnados” nesta temporada passava por marcar sempre em casa, mas o técnico estorilista estaria longe de antecipar um adversário tão demolidor.
Em apenas 18 minutos, o Benfica apontou quatro golos (entre os 17’ e os 35’), impondo um ritmo alucinante que deixou sem reacção os visitantes.
Com o regressado Nico Gaitán na ala canhota, após 40 dias de ausência por lesão, os lisboetas começaram cedo a demonstrar ao que vinham. Instalaram-se no meio-campo adversário e, logo aos 10’, Jonas obrigou Kieszek a defender para o poste. E seis minutos depois, o brasileiro voltaria a fazer brilhar o guarda-redes que, no canto que se seguiu, foi impotente para travar um cabeceamento de Luisão. Abria-se a contagem na Luz.
A mobilidade de Jonas e Lima no ataque continuava a abrir espaços na área estorilista e os lances de perigo sucederam-se, com nota máxima na finalização.
Aos 26’, Pizzi, Lima e Salvio construíram o segundo golo, com o argentino a antecipar-se à atordoada defesa visitante.
Aos 33’, um mau alívio do Estoril deixou a bola nos pés de Pizzi, com o português, à entrada da área, a rematar colocado para o terceiro.
E, sem dar tempo ao adversário para respirar, dois minutos depois, o ataque do Benfica construiu o quarto golo, apontado por Jonas.
O pesadelo do Estoril não terminaria aqui, apesar dos lisboetas terem abrandado um pouco o ritmo entre o final do primeiro tempo e o início da segunda metade.
Os “canarinhos” regressaram dos balneários determinados em minimizar a humilhação, pressionando mais e subindo as linhas, mas, aos 55’, Mano travou em falta Jonas na sua área, com Lima a cobrar o castigo máximo e a dilatar a vantagem.
Se tudo estava complicado para a equipa da Linha, pior ficou com a expulsão de Esiti por acumulação de cartões amarelos, aos 68’. Curiosamente, foi a partir deste momento que se viu alguma reacção do conjunto de José Couceiro, que construiu a sua melhor oportunidade, com Léo Bonatini (entrado aos 66’) a isolar-se e a obrigar Artur à primeira defesa digna desse nome, desviando a bola para a base do poste direito (78’).
Um fogacho do Estoril que terminou abruptamente a quatro minutos dos 90’, com o sexto golo na partida, apontado numa recarga de Jonas ao segundo poste.