O chamado "Acordo Ortográfico" ("AO") nem é acordo, porque não ratificado por todas as partes assinantes, nem ortográfico, pois o seu texto prevê a existência de facultatividades. Só por via de uma imposição autoritária tem sido tentada a sua adopção.
Após três anos e três meses desta imposição no ensino e na Administração Pública, os resultados estão à vista: o "AO" falhou os seus objectivos, nomeadamente a unificação das variantes do Português e uma alegada “simplificação” que corresponde a uma total insegurança ortográfica.
Por isso, os cidadãos reunidos no Fórum realizado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 14 de Abril de 2015, exigem a imediata suspensão da obrigatoriedade do uso do “AO” nas escolas e na Administração Pública, bem como a organização de um referendo cujos resultados reflictam o modo como todos os utentes da língua pensam qual a opção ortográfica que melhor corresponde a um uso sustentado da mesma, no quadro das línguas europeias da mesma família.