Ao todo, eram 11 (em 70) os ateliers portugueses nomeados para os prémios ontem anunciados – na lista de finalistas figuravam também o quartel de bombeiros que Álvaro Siza projectou em Santo Tirso, a Escola Básica e Secundária de Sever de Vouga do atelier Pedro Domingos Arquitectos, a casa de hóspedes De Lemos da Carvalho Araújo, Arquitectura e Design, a Casa das Artes de Miranda do Corvo do atelier Future Architecture Thinking, as casas para a Banda do Bom Sucesso (Óbidos) de Inês Lobo e o pavilhão desportivo N10-Eiras do atelier Comoco.

Os vencedores dos prémios Edifício do Ano são escolhidos a partir de uma listagem que inclui todos os projectos destacados no ArchDaily ao longo do ano anterior. A comunidade de arquitectos e visitantes registados no site – “uma inteligência colectiva de 60 mil profissionais que filtra e reconhece a melhor arquitectura”, enfatiza o ArchDaily – tem depois a responsabilidade de votar os melhores em cada categoria. Os vencedores de 2014, lê-se no texto que o site publicou ontem, “são únicos em vários aspectos: “nas suas qualidades espaciais e materiais, sim, mas também por aquilo que representam para as comunidades que servem”. Ao resolverem “desafios sociais, económicos e ambientais” muito específicos, eles constituem, acrescenta o comunicado, fonte de “conhecimento e inspiração” para arquitectos de todo o mundo.

No ano passado, foram dez os projectos portugueses finalistas na votação que o ArchDaily realiza desde 2009. Vencedor houve apenas um: o Pedras Salgadas Eco Resort da dupla Diogo Aguiar e Luís Rebelo de Andrade, novamente premiado este ano por um projecto vizinho.