A notícia foi avançada pela revista especializada “Women's Wear Daily” que escreve que Galliano foi afastado formalmente pelos directores da empresa, cujo capital pertence, 91 por cento, ao grupo Moët Henessy Louis Vuitton (LVMH), detentor da Dior.
É o corte de relações definitivo entre um dos mais poderosos grupos, LVMH, e o designer, que esteve um mês numa clínica de reabilitação nos Estados Unidos a tentar curar um problema de alcoolismo.
O futuro da marca John Galliano está ainda por definir, apesar de a revista norte-americana avançar que a venda da empresa não é uma opção para já. Citando fontes não identificadas mas próximas da empresa, a “Women's Wear Daily” escreve que existe uma grande procura de países como a Itália, a China e o Médio Oriente na compra da Galliano SA mas o grupo garante que a marca não será vendida.
Apesar de a Dior ainda não ter anunciado o substituto de Galliano e de ter dito recentemente que não tem pressa em arranjar um novo designer, a imprensa especializada avança que o italiano Riccardo Tisci é o escolhido para ocupar o lugar vago.
Galliano vai a tribunal no próximo dia 12 de Maio, para responder por ter insultado um casal que se encontrava sentado numa esplanada de um café, num bairro de Paris. Galliano arrisca-se a cumprir uma pena de prisão de seis meses e a pagar uma multa de 22.500 euros.