As mulheres que já ganharam o Nobel da Literatura

Em 114 anos, apenas 14 mulheres receberam o prémio. Como na lista dos homens, há ficcionistas, poetas e jornalistas.

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Selma Lagerlöf
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Grazia Deledda
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Sigrid Undset
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Pearl Buck
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Gabriela Mistral
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Herta Müller
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Alice Munro
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Svetlana Alexievich

1901. Sully Prudhomme (França)

1902. Theodor Mommsen (Alemanha)

1903. Bjørnstjerne Bjørnson (Noruega)

1904. Frédéric Mistral (França) e José Echegaray (Espanha)

1905. Henryk Sienkiewicz (Polónia)

1906. Giosuè Carducci (Itália)

1907. Rudyard Kipling (Reino Unido)

1908. Rudolf Christoph Eucken (Alemanha)

1909. Selma Lagerlöf (Suécia)
1858-1940. Premiada aos 51 anos. Justificação: “Pela sua escrita caracterizada por um idealismo nobre, imaginação fértil e sensibilidade espiritual"

1910. Paul von Heyse (Alemanha)

1911. Maurice Maeterlinck (Bélgica)

1912. Gerhart Hauptmann (Alemanha)

1913. Rabindranath Tagore (Índia)

1914. Não foi concedido

1915. Romain Rolland (França)

1916. Verner von Heidenstam (Suécia).

1917. Karl Adolph Gjellerup (Dinamarca) e Henrik Pontoppidan (Dinamarca)

1918. Não foi concedido

1919. Carl Spitteler (Suíça)

1920. Knut Hamsun (Noruega)

1921. Anatole France (França)

1922. Jacinto Benavente (Espanha)

1923. William Butler Yeats (Irlanda)

1924. Wladyslaw Reymont (Polónia)

1925. George Bernard Shaw (Irlanda)

1926. Grazia Deledda (Itália)
1871-1936. Premiada aos 55 anos. Justificação: “Pela sua escrita idealisticamente inspirada que, com claridade plástica, retrata a vida na sua ilha e com profundidade e simpatia lida com os problemas humanos em geral”

1927. Henri Bergson (França)

1928. Sigrid Undset (Noruega)
1882-1949. Premiada aos 46 anos. Justificação: “Principalmente pelas suas poderosas descrições da vida nórdica durante a Idade Média”

1929. Thomas Mann (Alemanha)

1930. Sinclair Lewis (Estados Unidos da América)

1931. Erik Axel Karlfeldt (Suécia)

1932. John Galsworthy (Reino Unido)

1933. Ivan Bunin (Rússia)

1934. Luigi Pirandello (Itália)

1935. Não foi concedido

1936. Eugene O'Neill (Estados Unidos da América)

1937. Roger Martin du Gard (França)

1938. Pearl Buck (Estados Unidos da América)
1892-1973. Premiada aos 46 anos. Justificação: “Pelas suas descrições ricas e verdadeiramente épicas da vida camponesa na China e pelas suas obras-primas biográficas”

1939. Frans Eemil Sillanpää (Finlândia)

1940. Não foi concedido

1941. Não foi concedido

1942. Não foi concedido

1943. Não foi concedido

1944. Johannes Vilhelm Jensen (Dinamarca)

1945. Gabriela Mistral (Chile)
1889-1957. Premiada aos 56 anos. Justificação: “Pela sua poesia lírica que, inspirada por emoções poderosas, fez do seu nome um símbolo das aspirações idealistas de todo o mundo latino-americano”

1946. Hermann Hesse (Alemanha)

1947. André Gide (França)

1948. T. S. Eliot (Estados Unidos da América)

1949. William Faulkner (Estados Unidos da América)

1950. Bertrand Russell (Reino Unido)

1951. Pär Lagerkvist (Suécia)

1952. François Mauriac (França)

1953. Winston Churchill (Reino Unido)

1954. Ernest Hemingway (Estados Unidos da América)

1955. Halldór Kiljan Laxness (Islândia)

1956. Juan Ramón Jiménez (Espanha)

1957. Albert Camus (França)

1958. Boris Leonidovich Pasternak (União Soviética)

1959. Salvatore Quasimodo (Itália)

1960. Saint-John Perse (França)

1961. Ivo Andric (Áustria-Hungria)

1962. John Steinbeck (Estados Unidos da América)

1963. Giorgos Seferis (Grécia)

1964. Jean-Paul Sartre (França)

1965. Mikhail Sholokhov (União Soviética)

1966. Shmuel Yosef Agnon (Áustria-Hungría) e Nelly Sachs (Alemanha)
1891-1970. Premiada aos 75 anos. Justificação: “Pela sua excelente escrita lírica e dramática, que interpreta o destino de Israel com uma força comovente”

1967. Miguel Ángel Asturias (Guatemala)

1968. Yasunari Kawabata (Japão)

1969. Samuel Beckett (Irlanda)

1970. Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn (União Soviética)

1971. Pablo Neruda (Chile)

1972. Heinrich Böll (Alemanha)

1973. Patrick White (Reino Unido)

1974. Eyvind Johnson (Suécia) e Harry Martinson (Suécia)

1975. Eugenio Montale (Itália)

1976. Saul Bellow (Canadá)

1977. Vicente Aleixandre (Espanha)

1978. Isaac Bashevis Singer (Rússia)

1979. Odysseus Elytis (Grécia)

1980. Czeslaw Milosz (Polónia)

1981. Elias Canetti (Bulgária)

1982. Gabriel García Márquez (Colômbia)

1983. William Golding (Reino Unido)

1984. Jaroslav Seifert (Áustria-Hungria)

1985. Claude Simon (França)

1986. Wole Soyinka (Nigéria)

1987. Joseph Brodsky (União Soviética)

1988. Naguib Mahfouz (Egipto)

1989. Camilo José Cela (Espanha)

1990. Octavio Paz (México).

1991. Nadine Gordimer (África do Sul)
1923-2014. Premiada aos 68 anos. Justificação da Academia Nobel: “Através da sua magnífica escrita épica – nas palavras de Alfred Nobel –, foi um enorme benefício para a humanidade”

1992. Derek Walcott (Santa Lúcia)

1993. Toni Morrison (Estados Unidos da América)
1931-. Premiada aos 62 anos. Justificação da Academia Nobel: “Dá vida a um aspecto essencial da realidade, em romances caracterizados por uma força visionária e sentidos poéticos”

1994. Kenzaburo Oe (Japão)

1995. Seamus Heaney (Irlanda)

1996. Wislawa Szymborska (Polónia)
1923-2012. Premiada aos 43 anos. Justificação: “Pela poesia que, com precisão irónica, deixa que os contextos histórico  e biológico surjam em fragmentos de realidade humana”

1997. Dario Fo (Itália)

1998. José Saramago (Portugal)

1999. Günter Grass (Alemanha)

2000. Gao Xingjian (China)

2001. V. S. Naipaul (Trinidade e Tobago)

2002. Imre Kertész (Hungria)

2003. J. M. Coetzee (África do Sul)

2004. Elfriede Jelinek (Áustria)
1946- . Premiada aos 58 anos. Justifcação: “Pelo fluir musical de vozes e contra-vozes em romances e peças que, com extraordinário zelo linguístico, revelam o absurdo dos lugares-comuns da sociedade e o seu poder de subjugação”

2005. Harold Pinter (Reino Unido)

2006. Orhan Pamuk (Turquia)

2007. Doris Lessing (Reino Unido)
1919-2013. Premiada aos 88 anos. Justificação: “A experiência feminina, que com cepticismo, fogo e poder visionário sujeitou uma civilização dividida ao escrutínio”

2008. Jean-Marie Gustave Le Clézio (França)

2009. Herta Müller (Alemanha)
1953- Premiada aos 56 anos. Justificação: “Com a concentração da poesia e a franqueza da prosa, retrata a paisagem de quem foi desprovido de tudo”

2010. Mario Vargas Llosa (Perú)

2011. Tomas Tranströmer (Suécia)

2012. Mo Yan (China)

2013. Alice Munro (Canadá)
1931- Premiada aos 82 anos. Justificação: “Mestre em contos contemporâneos”

2014. Patrick Modiano (França)

2015. Svetlana Alexievich (Bielorrússia)
1946- Premiada aos 67 anos. "Pela sua escrita polifónica, monumento ao sofrimento e à coragem na nossa época"

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