Alberto Carneiro distinguido com Prémio Amadeo de Souza-Cardoso

Escultor foi escolhido por unanimidade pelo júri reunido pela Câmara de Amarante.

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Alberto Carneiro fotografado no Museu de Serralves, em 2013 Nelson Garrido

António Cardoso, Laura Castro, Lúcia Matos, João Pinharanda e Sérgio Mah constituíram o júri que decidiu, por unanimidade, atribuir este prémio de consagração à obra de um escultor cuja obra ocupa “um lugar central no contexto da arte contemporânea”, diz a acta, citada num comunicado divulgado esta terça-feira pela Câmara de Amarante. “Tanto do ponto de vista da prática artística como da reflexão teórica” – acrescentam os jurados –, “a obra de Alberto Carneiro não abre apenas um campo novo na realidade portuguesa dos anos de 1960, como se encontra em perfeita sincronia com as linguagens internacionais onde se insere. Do mesmo modo, Alberto Carneiro desempenha um papel fundamental como cidadão interveniente no campo da divulgação da arte contemporânea em Portugal, quer como professor quer como promotor de iniciativas artísticas descentralizadoras, relacionadas com o ensino e com a afirmação do ‘campo expandido’ da escultura”.

O Prémio Amadeo de Souza-Cardoso tem periodicidade bienal e é atribuído em três modalidades. Para além do Grande Prémio, haverá um prémio de carreira (10 mil euros) a atribuir pelo júri a um de um conjunto limitado de artistas que serão convidados a apresentar trabalhos em Amarante, e também um prémio de aquisição (7.500 euros) aberto à participação dos artistas que queiram concorrer. Estes dois prémios serão anunciados no mês de Agosto, e a exposição respectiva abrirá a 14 de Novembro, no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, data do nascimento deste pintor nascido em Amarante, em 1887, e que viria a morrer em Espinho, em 1918, com apenas 30 anos.

Nas edições anteriores, o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso distinguiu, desde que foi lançado em 1997, Fernando Lanhas, Fernando Azevedo (1999), Costa Pinheiro (2001), Júlio Pomar (2003), Nikias Skapinakis (2005), Ângelo de Sousa (2007), João Vieira (2009), António Sena (2011) e Paula Rego (2013).

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