Três dias de música em Gaia começam com Prodigy

Britânicos Prodigy, James e Portishead pontificam no cartaz do festival Marés Vivas.

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Os Prodigy regressam ao festival depois de ali terem encontrado lotação esgotada, em 2008 Paulo Pimenta

Cabe aos britânicos Prodigy, que já estiveram no festival em 2008, comandar o primeiro dia, cumprindo a promessa de novidades vindas do seu reino de cyberpunk. Pelo palco principal passa também a celebração do 35.º aniversário dos Xutos & Pontapés, a mistura de rock e dubstep praticada pelos londrinos Modestep e o metal alternativo dos galeses Skindred.

Na sexta-feira, o Marés Vivas deixa-se ir na Corrente dos Clã, mas também se presta a ouvir a os britânicos James (outros repetentes no festival), que hão-de misturar temas antigos com as novidades do novo álbum, La Petite Mort. O eco do êxito de James Arthur (a voz de Impossible) e as remisturas de Skrillex também se farão ouvir.

De Inglaterra, para fechar, no sábado, vêm duas vozes femininas marcantes, cada uma à sua maneira: Beth Gibbons, à frente dos seus Portishead, para lembrar a receita trip-hop que há muito conquistou os palcos portugueses, e Joss Stone, a cantora que voltou a trazer a soul à ribalta quando Amy Winehouse ainda não fazia capas de revista. A representação portuguesa recai sobre The Gift, em plena celebração de 20 anos de actividade, e os We Trust de André Tentugal.

A música não se esgota no palco principal. Pelo Palco Santa Casa, totalmente ocupado por produção nacional, passam Capitão Fausto, The Lazy Faithful (dia 17), Plaza, João Só (dia 18), Black Mamba e Mimicat (dia 19). Ao longo dos três dias funciona ainda o Moche Room, que convida a dançar com as batidas servidas por nomes como Ride ou Slim Cutz.

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