Palma de Ouro para as actrizes e realizador de La Vie d'Adèle

O júri presidido pelo realizador norte-americano Steve Spielberg escolheu o filme de Abdellatif Kechiche

Fotogaleria
Em palco ao receber a Palma, as actrizes não contiveram as lágrimas VALERY HACHE/AFP
Fotogaleria
Adele Exarchopoulos, Lea Seydoux e o realizador franco-tunisino Abdellatif Kechiche Regis Duvignau/REUTERS
Fotogaleria
Bruce Dern foi premiado pela sua interpretação em "Nebraska", de Alexander Payne Regis Duvignau/Reuters
Fotogaleria
O realizador Alexander Payne recebeu o prémio de melhor actor em nome de Bruce Dern VALERY HACHE/AFP
Fotogaleria
Anthony Chen, ladeado pela presidente do júri Camera d'Or Jury Agnés Varda e pela actriz chinesa e membro do júri da secção Un Certain Regard Zhang Ziyi VALERY HACHE/AFP
Fotogaleria
Bérénice Bejo foi premiada comomelhor interpretação feminina em "Le Passé", de Asghar Farhad VALERY HACHE/AFP
Fotogaleria
O actor Oscar Isaac recebeu o Grande Prémio em nome dos irmãos Joel e Ethan Coen por "Inside Llewyn Davis" VALERY HACHE/AFP
Fotogaleria
"Safe", do sul-coreano Moon Byoung-gon, recebeu a Palma de Ouro para melhor curta-metragem DR
Fotogaleria
O realizador japonês Hirokazu Kore-Eda recebeu o Prémio do Júri por "Tel Père, Tel Fils" VALERY HACHE/AFP
Fotogaleria
Jia Zhangke foi premiado pelo argumento de "A touch of sin" VALERY HACHE/AFP
Fotogaleria
Amat Escalante em palco, o Melhor Realizador por "Heli" ALBERTO PIZZOLI/AFP

As expectativas confirmaram-se e La Vie d’Adèle Chapitres 1 et 2, do franco-tunisino Abdellatif Kechiche, foi o vencedor da Palma de Ouro da 66.ª edição do Festival de Cannes.

O júri quis, com este prémio, homenagear não apenas o trabalho do realizador, mas das duas actrizes, Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos, nesta adaptação de uma novela gráfica, Le Bleu est une couleur chaude, de Julie Maroh, que conta a educação sentimental e sexual de uma rapariga, no filme chamada Adèle, a partir do coup de foudre por uma Emma de cabelos azuis. A Palma, frisou Steven Spielberg, o presidente do júri, foi para premiar o trabalho de três artistas.

O Grande Prémio foi para Inside Llewyn Davis, dos irmãos Coen, uma recriação da cena folk em Nova Iorque no final dos anos 1950 antes da explosão do fenómeno Bob Dylan.

O júri considerou como Melhor Realizador o mexicano Amat Escalante, que em Heli filma a violência extrema num país, o México, consumido pelo medo.  

O prémio de Melhor Interpretação Masculina foi para Bruce Dern, um dos tesouros do cinema americano dos anos 1970, que em Nebraska, de Alexander Payne, faz o papel de um homem que acredita que ganhou um milhão de dólares e obriga o filho a levá-lo do Montana ao Nebraska.

O prémio de Melhor Interpretação Feminina foi para Bérénice Bejo, pelo seu papel em Le Passé, do iraniano Ashgar Farhadi – uma mulher envolvida num drama conjugal entre o marido de quem se vai divorciar e a nova relação que iniciou.

O chinês Jia Zhangke venceu o Melhor Argumento com A Touch of Sin, enquanto o Prémio do Júri distinguiu Tel Père, Tel Fils, de Hirokazu Kore-Eda, que regressa uma vez mais ao universo da infância com a história de um pai que descobre que o filho que pensava ser dele não é.  

O prémio Câmara de Ouro, que pode ser atribuído a qualquer primeira obra presente no festival, independentemente da secção (e por um júri diferente do do palmarés principal), distinguiu o filme Ilo Ilo, de Anthony Chen, realizador de Singapura. 



Sugerir correcção
Comentar