Treze galerias portuguesas na Arco 2014
A feira de arte contemporânea de Madrid tem este ano a Finlândia em foco.
De acordo com o programa da feira - a mais importante montra da arte contemporânea na Península Ibérica - Portugal vai estar representado com oito galerias de Lisboa, duas do Porto, uma de Braga e uma de Ponta Delgada (Açores).
A organização, da responsabilidade da Feira de Madrid (IFEMA), estabeleceu uma parceria com a Fundação Frame e a embaixada finlandesa na capital espanhola para mostrar ao público uma visão ampla da arte contemporânea da Finlândia.
Globalmente vão estar presentes cerca de 160 galerias de 25 países, como os Estados Unidos, Reino Unido, França, Holanda, Itália, Dinamarca, Brasil, Argentina, Alemanha e Áustria, entre outros.
De Portugal estarão presentes no programa geral as galerias Baginski, Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Cristina Guerra, Filomena Soares, Graça Brandão, Pedro Cera e Vera Cortés, de Lisboa, Quadrado Azul e Galeria Múrias Centeno, do Porto, Mário Sequeira, de Braga, e Fonseca Macedo Arte Contemporânea, de Ponta Delgada. Já na secção opening – destinada a galerias com menos de sete anos – vão estar as galerias 3+1 Arte Contemporânea e a Belo-Galsterer, ambas de Lisboa.
Segundo a organização, este ano foram ainda convidados cerca de 150 directores de museus e curadores de arte de todo o mundo.
Nos encontros profissionais vão estar especialistas como Ruba Katrib, comissária do Sculpture Centre de Nova Iorque, Hans Ulrich Obrist, co-diretor da Serpentine Gallery, em Londres, e o português Miguel Amado, como curador independente.
Este ano realiza-se também o Encontro de Museus da Europa e da Iberoamérica, dirigido pelo curador português João Fernandes, ex-director do Museu de Serralves e actual subdirector artístico do Museu Nacional Rainha Sofia, em Madrid.
A seleção das 13 galerias finlandesas que vão participar nesta mostra de arte contemporânea foi feita pelo curadorde do Museu Kiasma, de Helsínquia, Leevi Haapala.
Do programa também fazem parte novas actividades que incluem programas de visitas a espaços culturais de Madrid, como áreas habitualmente fechadas ao público no Teatro Real, os acervos do Museu Rainha Sofia e o arquivo histórico da Fundação José Maria Castañé.
A organização da ARCO Madrid pretende, este ano, melhorar a visibilidade da feira e potenciar o intercâmbio entre galerias, profissionais e colecionadores.
Notícia corrigida às 10h48 de 23 de Janeiro.