Dead Combo levam A Bunch of Meninos pela estrada fora

O novo álbum sai a 10 de Março, data em que o duo já estará em digressão pelo país com o seu quinto trabalho de originais.

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Os Dead Combo no Optimus Alive em 2013 NUNO FERREIRA SANTOS

Editado pela Universal, A Bunch of Meninos é o regresso do guitarrista Tó Trips e do contrabaixista Pedro Gonçalves aos originais e aos concertos, que arrancam a 8 de Março no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, e que só páram a 7 de Junho em Braga. O álbum, 13 novos temas, foi gravado nos Atlantic Blue Studios e é produzido por Hélder Nelson e pelos próprios Tó Trips e Pedro Gonçalves.

A banda formada há mais de dez anos pelo duo que se conheceu no final de um concerto de Howe Gelb e que começou por um tema no disco de tributo a Carlos Paredes Movimentos Perpétuos, para depois lançar Vol. 1(2004), Vol. II – Quando a Alma Não é Pequena (2006), Lusitânia Playboys (2008) e o seu mais recente álbum de originais Lisboa Mulata (2011) assina agora o seu quinto trabalho de originais. (Têm ainda editados os registos dos concertos Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras ao Vivo no São Luíz, de 2009, e Live Hot Clube, de 2010.)

Tó Trips e Pedro Gonçalves apresentam com A Bunch of Meninos “uma aventura de perseguição e sobrevivência, misto de dura realidade e estranho sonho” – é o resumo da editora do que o contrabaixista apresenta como o ponto de partida para este novo trabalho num texto que irá acompanhar o álbum. Nele, uma personagem feminina que fala na primeira pessoa, diz-se sentada  numa “poltrona cor de sangue, apontando o revólver àquela cambada de meninos. Eram seis, mal encarados, bem vestidos, mal cheirosos, lacaios como sempre” e que teriam os dois músicos como alvos em fuga. Mas todos escaparam vivos nesta história, gritando ébrios sobre aquele “bunch of meninos”.

A roadtrip dos Dead Combo por Portugal, nas 14 datas para já confirmadas, leva-os aos Açores, Coimbra, Évora, Faro ou Leiria. Tudo começa em Guimarães e acaba em Braga, mas segundo o comunicado da editora, o concerto no Coliseu de Lisboa será o “momento especial” da digressão – terá um “formato intimista” e a plateia terá “lotação limitada”. 

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