O azeite novo da querida terrinha

Cá na terrinha, enquanto consumidores, sobretudo os urbanos, continuamos a não dar o devido valor ao azeite. Insistimos em não ver o azeite como um produto muito mais barato do que o vinho.

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. Adriano Miranda
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Já há azeite novo na querida terrinha. Descansem os queridos brasileiros: “terrinha” só ofende quem não gosta de engrandecer a vida com diminutivos. Nós, os transmontanos, na linha directa dos galegos, adoramos reduzir a linguagem a um nível familiar, e dizer “beijinho” em vez de beijo, “noitinha” em vez de noite, “manhãzinha” em vez de “manhã cedo, “calminha”, em vez de “com calma, “cibinho”, em vez de pouco, e por aí adiante.

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