A restauração vai ser obrigada a “identificar as origens dos vinhos que oferece aos seus clientes”

Bernardo Gouvêa, presidente do IVV, descarta o arranque de vinhas e defende que o problema dos excedentes de vinho em Portugal não se resolve com uma “redução indiscriminada da produção”.

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Bernardo Gouvêa, presidente do Instituto da Vinha e do Vinho Rui Gaudêncio
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Portugal produz vinho em quantidade suficiente para as suas necessidades, mas, mesmo assim, importa mais de 200 milhões de litros de Espanha. Nesta entrevista, o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) reconhece que “os produtores e distribuidores nacionais, ao invés de se manterem fiéis à diferenciação das suas regiões de origem, optaram por aprovisionar fora das suas regiões e até mesmo desclassificar os seus vinhos regionais para fornecer ao mercado vinhos de muito baixo preço”. Ao fazê-lo, diz, “passaram aos consumidores a mensagem (através das suas marcas) de que “a diferenciação de origem, afinal, não seria assim tão importante” para a qualidade de um vinho”. Um erro pelo qual o país está agora a pagar.

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