Mondlane rejeita “resultados adulterados” que não reflectem vontade do povo

O candidato apoiado pelo Podemos, segundo nas eleições, rejeitou os resultados “de forma liminar”.

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O candidato presidencial Venâncio Mondlane LUÍSA NHANTUMBO / LUSA
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O candidato presidencial Venâncio Mondlane rejeitou esta quinta-feira “de forma liminar” os resultados das eleições gerais moçambicanas, que atribuem à Frelimo e ao seu candidato, Daniel Chapo, a vitória, considerando que “não reflectem a vontade do povo”.

“Nós rejeitamos de forma liminar, de forma taxativa, estes resultados. São resultados tremendamente e absurdamente falsos, adulterados, mentirosos. Não são resultados que reflectem a vontade do povo”, afirmou num vídeo divulgado na rede social Facebook.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana anunciou esta quinta-feira a vitória de Daniel Chapo (Frelimo) na eleição a Presidente da República de 9 de Outubro, com 70,67% dos votos, resultados que ainda carecem da validação do Conselho Constitucional.

Segundo os resultados do apuramento geral das eleições de 9 de Outubro, anunciados pelo presidente da CNE, Carlos Matsinhe, em Maputo, Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), venceu com mais de 50% dos votos em todos os círculos eleitorais do país, somando no total 4.912.762 votos.

Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos, extraparlamentar), ficou em segundo lugar, com 20,32%, totalizando 1.412.517 votos.