São precisas quase 137 mil casas para dar resposta a todas as situações de sobrelotação ou de famílias a viver em situações habitacionais indignas, como barracas ou outros alojamentos improvisados, identificadas em Portugal. Este é um número que tem vindo a aumentar na última década, mas que é acompanhado por um outro fenómeno que faz com que o parque habitacional não tenha, necessariamente, de ser aumentado para resolver este problema: só contando com aqueles que estão em bom estado de conservação e imediatamente disponíveis para utilização, há alojamentos vagos mais do que suficientes para suprir estas necessidades.
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