A culpa disto tudo é da Máquina Fantástica (ou talvez não)

Produzido pelo provocador Ruben Östlund, um documentário curioso sobre a história da câmara de filmar e o poder da imagem que acaba por ficar muito aquém do que promete.

73º Festival Internacional de Cinema de Berlim
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Máquina Fantástica: o poder da imagem para, mais do que registar, encenar e/ou manipular a realidade
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Máquina Fantástica: o poder da imagem para, mais do que registar, encenar e/ou manipular a realidade
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O título da primeira longa-metragem da dupla sueca Axel Danielson/Maximilien van Aertryck refere-se à câmara — quer a original, fotográfica, quer a sua descendência fílmica até aos dias de hoje (ler “telemóveis”). A expressão é também uma citação do rei Eduardo VII, cuja coroação foi “encenada” em Paris por Georges Méliès para um filme estreado em Londres no próprio dia em que o monarca foi coroado: “Esta é verdadeiramente uma máquina fantástica, que até filma aquilo que não pôde ver.” O tema do filme — que vem, aliás, aureolado de vários prémios em festivais internacionais — é precisamente esse: o poder da imagem para, mais do que registar, encenar e/ou manipular a realidade, desde os dias das trucagens embriónicas do mago francês até aos nossos dias de fake news (e Danielson e Van Aertryck só não vão à inteligência artificial porque o filme data do princípio de 2023).

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