Porta-voz da OMS descreve cenário “caótico” no interior do Hospital de Al-Aqsa

O Exército israelita bombardeou um edifício a poucos metros do principal hospital ainda operacional na região central da Faixa de Gaza.

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O Exército israelita bombardeou, esta quarta-feira, um edifício residencial a poucos metros do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Gaza. Segundo o gabinete de comunicação do Governo de Gaza, o ataque fez mais de 40 feridos. A mesma fonte adianta, ainda, que há registo de “dezenas” de vítimas mortais.

“Este hospital opera, neste momento, com 30% dos profissionais com que contava há dias”, relata Sean Casey, enviado da Organização Mundial de Saúde. “Ontem tinham um médico a trabalhar durante a noite neste serviço de urgências, com centenas de vítimas diárias”, acrescentou, numa mensagem onde descreve o cenário “caótico” que se vive no hospital. 

De acordo com a Al-Jazeera, o edifício bombardeado servia de refúgio para palestinianos deslocados e abrigava várias famílias. A mesma emissora avança que entre os dias 5 e 7 de Janeiro foram mortos 225 palestinianos e 296 ficaram feridos, em consequências de ataques do Exército de Israel.