Procuradora-geral de Israel admite declarar Netanyahu “inapto” para chefiar o Governo
Há três anos a ser julgado por fraude, suborno e abuso do poder, o primeiro-ministro israelita quer agora aprovar uma reforma do poder judicial que pode influenciar o desfecho do seu processo.
Na mesma semana em que o Supremo Tribunal de Israel decidiu que o seu ministro do Interior e da Saúde, Arye Deri, condenado por corrupção, não pode integrar o Governo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ouviu a procuradora-geral, Gali Baharav-Miara, recordar-lhe que o acordo de conflito de interesses que assinou há três anos ainda se aplica. No Conselho de Ministros de domingo, Netanyahu confirmou finalmente a saída do aliado. Esta segunda-feira, soube-se que a procuradora contempla considerá-lo “inapto” para liderar o Governo.
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