Políticos são mais tolerantes à corrupção do que os cidadãos, mais sensíveis à ética
A conclusão é de uma investigação da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que revela que os políticos são mais críticos da “corrupção de mercado” e os cidadãos das práticas “eticamente impróprias”.
Os políticos tendem a ter mais tolerância para com os crimes de corrupção do que os cidadãos, mas os portugueses criticam mais os comportamentos eticamente reprováveis do que as práticas ilegais, ao contrário dos seus representantes. A conclusão é de um novo estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), coordenado por Luís de Sousa e Susana Coroado, investigadores do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, sobre as percepções dos políticos e dos cidadãos relativamente à ética e à integridade na política.
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