Relatório necessário para avanço de pólo universitário na Petrogal pode demorar mais que o previsto

Em Fevereiro a Galp anunciou a reconversão dos terrenos da refinaria numa “cidade da inovação”, que incluirá um centro de investigação da UP numa parcela cedida à câmara, que só avança depois de conhecido o estado do solo para conseguir apoio a tempo do Fundo de Transição Justa.

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Galp quer criar uma "cidade da inovação" nos terrenos da Petrogal Adriano Miranda/ARQUIVO

Em Fevereiro, quando a Galp, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a câmara de Matosinhos assinaram o protocolo para a criação de uma “cidade da inovação” na antiga refinaria de Leça da Palmeira, foi anunciada a cedência, pela petrolífera, de uma parcela de 40 hectares para a criação do pólo universitário. Nessa altura, a presidente do município onde nascerá o projecto desenhado a meias com a Universidade do Porto (UP), que será pago pelo Fundo de Transição Justa (FTJ), afirmou não estar disponível para assinar a escritura da passagem dessa parcela para a autarquia sem ter na mão o relatório de avaliação dos níveis de contaminação do solo que será elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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