Os jovens da ecologia cresceram: os pioneiros da luta ainda gritam “socorro!”

Carlos Pimenta percebeu que vivia numa das cidades mais poluídas do país quando, em criança, viu um candelabro cair devido à acidez no ar. D. Duarte de Bragança é membro de uma associação ambientalista desde os dez anos. José Louza ainda sai à rua para se manifestar, quase com 80 anos. A geração dos pioneiros do ambiente conta como foram os primeiros dias do movimento em Portugal.

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Da esquerda para a direita: Carlos Pimenta, José Louza, D. Duarte de Bragança, João Bugalho e Viriato Soromenho-Marques Rui Gaudêncio, Nuno Ferreira Santos, Diego Nery

Envolveram-se nas greves estudantis – as da crise académica de 62, não as da crise climática. Ainda se lembram de um tempo em que as associações estavam proibidas, que não havia água potável nas torneiras e a indústria deixava o ar irrespirável. Foram os jovens da geração que lançou à terra as primeiras sementes do ambientalismo em Portugal. Tantos anos depois, continuam a bater-se pelo mesmo. Mas muito mudou e o clima é, agora, a causa principal, com novos protagonistas e formas de luta – e é alvo de cimeiras como a COP26, que arranca no domingo, em Glasgow, na Escócia.

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