Sonae lucra um milhão no primeiro trimestre

Dona dos hipermercados Continente passou de prejuízos a resultados líquidos positivos no arranque de 2021

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Nelson Garrido

A Sonae SGPS registou entre Janeiro e Marços deste ano um resultado líquido, após interesses minoritários, de um milhão de euros, uma inversão dos prejuízos de 59 milhões de euros sofridos um ano antes, no primeiro trimestre de 2020, “ainda que impactado por restrições” devido à covid-19, divulgou esta quinta-feira a holding, em comunicação ao mercado.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se nos 128 milhões de euros, em linha com o primeiro trimestre de 2020, “suportado pela melhoria do resultado líquido da Nos/Zopt e da ISRG, o que compensou a mais-valia registada” nos primeiros três meses do ano passado com a transacção do Sierra Prime.

O EBITDA subjacente “seguiu a tendência do volume de negócios e aumentou 14,1% para 114 milhões de euros”, impulsionado pelo crescimento da Sonae MC [distribuição alimentar] e da Worten, “que mais do que compensou o impacto das restrições noutros negócios decorrentes da pandemia”, refere a Sonae.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a cotada Sonae (grupo dono do PÚBLICO) adianta que, “apesar do contexto, o volume de negócios consolidado” subiu 5,8% para 1641 milhões de euros, “impulsionado pelo desempenho da Sonae MC e da Worten, bem como pelos canais digitais dos diferentes negócios”.

As vendas online cresceram 2,3 vezes face ao primeiro trimestre do ano passado, “comprovando, uma vez mais, as competências e propostas de valor digitais dos negócios”, afirma a gestão da companhia, liderada por Cláudia Azevedo.