Colégios do ensino especial à beira do colapso. Um deles já anunciou encerramento para Dezembro

Escolas dizem que verba paga pelo Ministério da Educação por cada criança, que não é actualizada desde 2008, já não é suficiente para comportar os custos.

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Colégio Eduardo Claparède, em Lisboa, à beira de fechar portas Daniel Rocha

Há sempre alguma esperança, mas no Colégio Eduardo Claparède, em Lisboa, ela é cada vez menor. Dedicado ao ensino especial, o colégio anunciou aos pais das 80 crianças e jovens com necessidades educativas especiais (NEE), numa reunião no passado dia 5, que só consegue manter as portas abertas até ao final de Dezembro. O Ministério da Educação (ME), que tem contrato de cooperação com este e outros colégios similares, não actualiza a prestação que paga por cada criança desde 2008 e esse valor, dizem, já não é comportável para fazer face às despesas.

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