A covid-19 não mata só pessoas, há muitos negócios a morrer

Há cada vez mais montras vazias e portas fechadas nos centros de Lisboa e Porto. A falta crónica de moradores e o desaparecimento dos turistas que a pandemia causou deixaram vários comerciantes sem clientes e sem meios para manter os seus espaços abertos.

Foto
Homero Cardoso: “Nós recebemos uma negativa quando pedimos apoio [ao Estado]. Eles dizem ‘vamos dar dinheiro’, mas depois é um caminho de espinhos, de pedras afiadas" Daniel Rocha

Judite Gomes tem-se esforçado por manter a esperança. Deixou praticamente de ver televisão e foge das conversas mais pessimistas. Ela quer muito acreditar que a doença depressa se tornará memória distante e que uma espécie de vida normal está quase aí, mas a realidade veio entretanto pedir contas. “Tentámos resistir ao máximo, mas a única solução que tivemos foi fechar e cancelar todos os contratos.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 20 comentários