Mulheres à procura da liberdade na banda desenhada

No museu da Society of Illustrators, em Nova Iorque, a exposição Women in Comics: Looking Forward and Back continua por abrir ao público, mas isso não impediu o PÚBLICO de falar com as duas curadoras. Viagem ao mundo das artistas que se dedicam à nona arte, com escala em Portugal: uma realidade nova, vibrante, plural e aberta que tem vindo a ser construída nos últimos anos.

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Snow, Glass, Apples (2019), de Colleen Doran, em colaboração com Neil Gaiman DR

A história da banda desenhada foi e é feita de muitas mulheres, autoras, artistas. Proposição discutível, dirão os leitores dos clássicos; no mínimo disparatada, replicarão os leigos. Para uns como para outros, os autores de BD são cinco, seis, vá lá, sete nomes de homens. Tolere-se a espontaneidade de tal resposta, lamente-se a sua ignorância em relação ao passado e ao presente. Conceda-se: a presença masculina nesta arte é maior, mas como são tantas e tão diferentes as obras feitas por mulheres. Uma miríade inesgotável, jorrante de estilos, traços, sensibilidades, interesses, gostos, inclinações, contextos. E em várias geografias.

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