Há 20 portugueses em Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus
Embaixada de Portugal em Pequim está em contacto com o grupo através da rede social chinesa WeChat.
A embaixada de Portugal em Pequim, na China, está em contacto com os portugueses que se encontram em Wuhan, cidade onde ocorreram os primeiros casos deste coronavírus e onde foram identificados 20 cidadãos nacionais, foi hoje anunciado.
“A embaixada de Portugal em Pequim está a estabelecer contacto com os cidadãos portugueses que se encontram em Wuhan, tendo sido identificadas duas dezenas de cidadãos que são ali residentes, ou que se encontram em visita à cidade”, refere uma nota enviada à Lusa pelo gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.
O gabinete governamental explica que destes 20 cidadãos, “14 pessoas estavam já registadas como residentes em Wuhan junto da embaixada de Portugal em Pequim” e esclarece que, nos contactos com os portugueses, a embaixada “remeteu para as recomendações formuladas no Portal das Comunidades Portuguesas”.
A nota adianta que foi ainda criado um grupo de comunicação na rede social WeChat, através do qual “a embaixada mantém contacto com os cidadãos portugueses”, salientando que “foram igualmente disponibilizados os contactos de emergência da embaixada para o caso de necessidade”.
O documento adianta que no contexto da evolução do vírus “2019 -- nCoV” a actuação do Ministério dos Negócios Estrangeiros português na China está a ser coordenada pela embaixada em Pequim, que “se encontra em articulação com outras representações consulares portuguesas no país (consulados de Macau, Xangai e Cantão) e com a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, em Lisboa”.
O gabinete de Berta Nunes acrescenta que a embaixada prossegue “a monitorização atenta de todos os desenvolvimentos, através do diálogo com as autoridades governamentais chinesas, com a delegação da União Europeia na China e com as embaixadas de outros países, tendo também participado em reuniões com representantes da Organização Mundial de Saúde na China”.